É muito importante sermos capazes de felicidade sozinhos, porque se somos capazes de sermos felizes na solidão, não buscaremos o outro apenas para preenchê-la. Portanto, precisamos primeiro estar casados conosco mesmo, pois, ninguém pode doar, oferecer o que não tem. O casamento é uma doação de corpos, mente e espírito, é o encontro de dois seres inteiros, não de duas metades: “eu posso ser feliz sem você, mas sou ainda mais feliz com você”.
O casamento é a soma dessas capacidades. Nele a relação do casal é um compromisso recíproco de ajuda mútua. Ambos se rejubilam ao ver o outro atingir seu potencial máximo. Como alguém já disse uma vez: a admiração mútua é o verdadeiro afrodisíaco. Aí jaz o segredo de um amor duradouro. Duas pessoas diferentes, andando lado a lado, mãos dadas, corações unidos, afirmando a misteriosa relação do casamento.
Assim, o ideal da unidade bíblica (Gen 2, 24; Mt 19, 5) não permite a anulação ou rendição de um ao outro. Unidade, que não significa ofuscar a personalidade do outro. Significa renuncia ao desejo de dominar o outro, e elevar-se a um nível mais profundo de amor e respeito, criando a unidade que é fundamental para o sucesso do casamento. Na simbologia do relato da criação, um foi tirado da parte lateral (costela) do outro (Gen 2, 21), é um estar ao seu lado como seu/sua igual. O ingrediente básico desta unidade deve, sem dúvida, ser o amor/serviço.
Um provérbio chinês reza: “Não ande na minha frente; não posso acompanhá-lo. Não ande atrás de mim; não posso ser seu guia. Ande a meu lado e serei seu amigo”.
Texto de Luiz Gulin (Equipe 01 PG - Sônia e Gulin)
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