terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Amor e Conjugalidade

Para o casal ser feliz não é bastante conviver, mas é preciso compartilhar: intercomunicar valores físicos, psíquicos e espirituais.

Conjugalidade é a plena realização do amor na vida a dois.
Isso exige trabalho; implica esforço de cada um dos cônjuges. Não é suficiente que somente a esposa queira viver a conjugalidade. Nem que apenas o marido se empenhe em realizá-la. O esforço tem que ser conjunto.
Para tornar bem clara a idéia de conjugalidade vamos buscar as origens da palavra. Os vocábulos: conjugalidade, conjugal, cônjuge, têm a ver com a expressão latina “CUM JUGO”. Jugo em sentido literal significa “canga” – peça inteiriça de madeira que “junge”, isto é, junta, une dois animais de tração para puxar charruas, carroças e arados. Assim como a canga une dois animais para somar a força dos dois e tornar menos pesada a tarefa, também a união do homem e da mulher pelo vínculo conjugal, os une pelo mesmo jugo, conjuga seus esforços, suas energias, suas virtudes, suas qualidades, para a construção da felicidade.O jugo assumido pelo casal não é uma “canga” escravizante, cerceadora da liberdade, porque é um “jugo de amor”. Assumido livremente, prazerosamente, por amor.
Sem amor não se pode compreender a conjugalidade, sem a conjugalidade não se consegue cultivar o amor. Em outras palavras: só o amor vivido e compartilhado, poderá ser garantia de amor eterno e de felicidade conjugal por toda a vida. Para que o jugo não se torne pesado demais, o único meio eficaz para manter a conjugalidade e alimentar o amor é o “diálogo conjugal”. Com muita ternura e carinho, os cônjuges, em todas as circunstâncias – na comunhão das qualidades e na correção dos defeitos – devem procurar sempre a verdade.

(Texto adaptado da Carta Mensal das ENS – novembro/1999)
Extraído do Blog das ENS 1 - Setor Lagos

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